Haddad desmente planos de taxação de big techs em resposta a tarifas dos EUA

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Haddad desmente planos de taxação de big techs em resposta a tarifas dos EUA

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que o governo federal não tem a intenção de taxar as big techs norte-americanas, mesmo que os Estados Unidos decidam aumentar as tarifas sobre o aço e o alumínio do Brasil. Ele enfatizou que qualquer posicionamento oficial será baseado em decisões concretas e orientações do presidente Lula.

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Haddad nega intenção de taxar big techs em retaliação a possíveis tarifas dos EUA

Governo brasileiro aguarda decisões concretas antes de qualquer manifestação

Nesta segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, utilizou sua conta na plataforma X (antigo Twitter) para refutar informações de que o governo brasileiro planeja impor tributos às grandes empresas de tecnologia norte-americanas caso os Estados Unidos elevem as tarifas sobre as exportações brasileiras de aço e alumínio.

“Para não deixar dúvida, não é correta a informação de que o governo Lula deve taxar empresas de tecnologia se o governo dos Estados Unidos impuser tarifas ao Brasil”, declarou Haddad. Ele acrescentou que o governo adotará uma postura cautelosa, aguardando decisões concretas antes de se manifestar: “Vamos aguardar a orientação do presidente [Lula].”

A declaração de Haddad surge em resposta a especulações de que o Brasil poderia retaliar eventuais aumentos tarifários dos EUA sobre o aço e o alumínio brasileiros, que são produtos significativos na pauta de exportação do país. Atualmente, o Brasil é o segundo maior fornecedor de aço para o mercado norte-americano, com 48% de suas exportações destinadas aos Estados Unidos, totalizando US$ 5,7 bilhões em 2024.

O ministro enfatizou a importância de o governo brasileiro basear suas ações em fatos concretos e evitar reações precipitadas a anúncios que podem ser mal interpretados ou revistos. Essa abordagem visa manter a estabilidade nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, especialmente em setores estratégicos como o de tecnologia e siderurgia.

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