Em janeiro de 2024, o preço da picanha registrou um aumento de 4%, a maior alta para o mês desde o início do monitoramento pelo IBGE em 2020. Com esse acréscimo, o valor do corte nobre acumula uma elevação de 12,4% em relação ao ano anterior.
O preço da picanha, um dos cortes mais apreciados pelos brasileiros, apresentou um aumento de 4% em janeiro de 2024, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o maior incremento registrado para o mês desde que o órgão iniciou o monitoramento específico do produto em 2020.
Este aumento em janeiro marca o quinto mês consecutivo de elevação no preço da picanha. Com as sucessivas altas, o valor médio do corte acumula uma elevação de 12,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
A pesquisa do IBGE, utilizada para compor o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação no Brasil, destaca que não apenas a picanha, mas os alimentos em geral, registraram um aumento médio de 1% em janeiro de 2024.
Esses dados contrastam com promessas anteriores de controle dos preços de alimentos essenciais. Durante a campanha de 2022, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia se comprometido a controlar o preço da picanha, mas os números atuais indicam uma realidade diferente.
O aumento no preço da picanha reflete tendências mais amplas no mercado de carnes e alimentos no Brasil, influenciadas por diversos fatores econômicos e de oferta. Consumidores devem estar atentos a essas variações e considerar alternativas para manter o equilíbrio no orçamento doméstico.
Fonte: Revista Oeste
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