Perícia revela tempo de agonia antes da morte
Juliana Marins, brasileira que desapareceu durante uma trilha no Havaí, não morreu na hora. Segundo o laudo do legista responsável pelo caso, ela permaneceu viva por cerca de quatro dias após a queda em uma área de difícil acesso. A causa da morte foi uma hemorragia interna provocada por múltiplas fraturas.
Queda foi acidental e socorro não chegou a tempo
As investigações indicam que a queda foi acidental. Juliana fraturou costelas, vértebras e sofreu lesões internas graves. O local onde seu corpo foi encontrado era íngreme e de mata fechada, o que dificultou a visualização por drones e helicópteros. O legista reforçou que a vítima morreu sozinha, sem sinais de violência externa.
Tempo de resposta das buscas gera questionamentos
O fato de Juliana ter sobrevivido por dias levanta dúvidas sobre a eficácia da operação de resgate. Apesar dos esforços das autoridades locais, amigos e familiares acreditam que o socorro poderia ter sido mais rápido e eficiente. O caso reacende discussões sobre a estrutura de busca e salvamento em áreas de trilha nos Estados Unidos.
Repercussão e comoção
O caso comoveu brasileiros nos EUA e gerou grande repercussão nas redes sociais. Familiares fizeram uma campanha intensa para mobilizar as buscas, e agora lidam com a dor de saber que Juliana esteve viva por dias antes de falecer. Um memorial deve ser realizado nos próximos dias em homenagem à vítima.
Fontes de referência
Revista Oeste – Juliana Marins morreu 4 dias depois de ter caído na trilha, diz legista
Honolulu Police Department – Missing Person Reports
Departamento Médico Legal do Havaí (Autópsias e Laudos)