Relatório Aponta Influência da USAID sobre STF e TSE no Brasil

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Relatório Aponta Influência da USAID sobre STF e TSE no Brasil

Um relatório da organização Civilization Works, publicado em outubro de 2024, indica que o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estão sendo significativamente influenciados por ONGs financiadas pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). O documento sugere que essas ações podem configurar uma interferência no processo democrático brasileiro.

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A organização Civilization Works, dedicada ao monitoramento das liberdades individuais globalmente, divulgou em outubro de 2024 um relatório que destaca a influência de organizações não governamentais (ONGs) financiadas pela USAID sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no Brasil.

O relatório afirma que “as atividades dessas agências e grupos financiados pelo governo dos EUA configuram uma campanha clara para interferir no processo democrático do Brasil”. A Civilization Works refere-se à situação brasileira como um “complexo industrial de censura”, sugerindo que há uma colaboração entre entidades financiadas pela USAID e instituições judiciais brasileiras para moldar narrativas e influenciar decisões.

Em 2021, a USAID e o TSE realizaram pelo menos dois eventos focados no combate à desinformação, ocorridos em abril e dezembro, durante o planejamento para as eleições presidenciais de 2022. Essas iniciativas tinham como objetivo principal enfrentar a disseminação de fake news e promover a integridade eleitoral.

A USAID, fundada em 1961, é uma agência do governo dos Estados Unidos responsável por administrar a maior parte da assistência externa civil, incluindo programas de desenvolvimento econômico, saúde global e promoção da democracia. Recentemente, a agência tem sido alvo de críticas internas nos EUA, com alegações de falta de transparência e financiamento de agendas controversas.

A divulgação deste relatório levanta questões sobre a influência estrangeira nas instituições democráticas brasileiras e destaca a necessidade de um debate mais amplo sobre a colaboração entre entidades internacionais e órgãos judiciais no país.

Fonte: Revista Oeste

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