Crise financeira se agrava na estatal
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos enfrenta uma grave crise financeira e solicitou um aporte emergencial de R$ 4 bilhões ao governo federal. O pedido visa cobrir déficits operacionais crescentes e evitar o colapso de serviços essenciais prestados em todo o país.
Governo resiste a novo socorro
Apesar da urgência, o Palácio do Planalto recusou conceder o auxílio de imediato. Segundo fontes do Ministério da Fazenda, não há espaço orçamentário para um novo resgate, e o governo avalia que a estatal precisa apresentar um plano de reestruturação mais robusto antes de qualquer apoio financeiro.
Correios alegam risco de paralisação
A direção dos Correios alerta que, sem o aporte, há risco de atrasos generalizados, suspensão de entregas e desequilíbrio nas obrigações trabalhistas. O caixa da empresa estaria próximo do limite, e parte das receitas tem sido usada apenas para cobrir despesas básicas, como folha de pagamento e logística.
Privatização volta ao debate
O episódio reacende o debate sobre a privatização da estatal. Enquanto membros do governo evitam tratar do tema, economistas e parlamentares da oposição apontam a ineficiência histórica da empresa e defendem a concessão de parte de seus serviços à iniciativa privada como solução de longo prazo.
Fontes de referência
Revista Oeste – Em apuros, Correios pedem socorro bilionário; governo nega ajuda imediata
Ministério das Comunicações
Agência Brasil – Correios