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ONG que recebeu R$ 184 milhões do governo comprou alimentos para indígenas em loja de autopeças

Verbas públicas sob suspeita
Uma organização não governamental que recebeu R$ 184 milhões em recursos públicos do governo federal está sendo investigada por supostas irregularidades em contratos de fornecimento de alimentos destinados a comunidades indígenas. O caso chamou atenção após documentos revelarem que parte dos produtos foi adquirida em estabelecimentos sem vínculo com o setor alimentício, como lojas de autopeças e material de construção.

Cotação sem critérios técnicos
Segundo informações preliminares, a ONG teria apresentado notas fiscais de empresas sem experiência em alimentação, o que levanta suspeitas sobre superfaturamento e possível desvio de finalidade dos recursos. Auditores apontam que itens básicos como arroz, óleo e leite foram cotados com valores acima da média de mercado e adquiridos de fornecedores incompatíveis com o objeto do contrato.

Ministério sob pressão
A entidade foi contratada por meio de convênio com um órgão vinculado ao Ministério dos Povos Indígenas. A revelação das irregularidades gerou pressão sobre a ministra Sônia Guajajara e levou parlamentares da oposição a protocolarem pedidos de investigação no Tribunal de Contas da União (TCU) e no Ministério Público Federal (MPF).

Pedidos de transparência e apuração
Líderes do Congresso exigem transparência imediata sobre a prestação de contas do convênio e apuração rigorosa das suspeitas de uso indevido de verba pública. A Controladoria-Geral da União (CGU) também foi acionada para revisar os processos de escolha da ONG e a execução dos contratos.

Fontes de referência
Revista Oeste – ONG que recebeu R$ 184 mi do governo cotou alimentos para indígenas em autopeças
Portal da Transparência
Controladoria-Geral da União (CGU)

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